Decerto, que há dias e
momentos que a saída é o inalcançável, que a espera por dias melhores já se
transformou há muito, em desespero. Nessas oportunidades, nem mesmo aqueles que
nos querem bem são capazes de animar nossa existência. Saliento ainda, que todos
os esforços nos parece compaixão aos que perderam-se no labirinto.
Muitas vezes, somos o
produto da nossa tristeza ou alegria, escolhemos perigosamente, as
oportunidades, erramos e acertamos. Mas se há algo a dizer aos que passam,
quando tomados pelo desatino da desilusão, em razão das suas escolhas: “escolha
virtuosa é a que se faz com a responsabilidade do valor que se carrega”! Se a
conduta se anunciar bruta, mais que de pressa nossa alma executa(homenagem ao
velho Francisco).
As perdas no labirinto são
muitas, pois como diz o dito popular: “cada escolha uma renúncia”.
Certamente que a dor do
amor acabado... são náuseas que se estenderam à alma, cicatrizes inacabadas que
o tempo não porá fim. E pesa a questão: será que tem solução, a dor desapego
forçado, do amor findo?
Diria que não, mas
certamente o sentimento da desilusão, o tempo se ocupará de amenizá-lo.
Não montemos, entretanto,
o cenário da culpa exclusiva de “um” quando ambos faziam parte do todo. Não há
jogo de culpa, as escolhas foram consentidas, ainda que o desejo não fosse, mas
pelo resultado somos todos responsáveis!