domingo, 27 de agosto de 2017

DESPERTAR

NADA ME FAZ LEMBRAR MELHOR DE TI QUE O NASCER DE CADA DIA
NO DESBRAVAR INFINITO DO SOL NA MATA VIRGEM
NADA MAIS ENCANTADOR QUE O SORRISO SEM COMPROMISSO

NADA ME ENTRISTECE MAIS QUE A DESPEDIDA DO SOL NO DESPERTAR DE CADA NOITE
QUE A BRISA VESPERTINA LEMBRANDO A TRISTEZA DO ADEUS
DA INFELICIDADE NO ESTANCAR DE CADA LÁGRIMA
DO ÓRFÃO, DO NECESSITADO, DE QUEM FICA , DE QUEM NÃO AMA

NADA ME CAUSA TANTA INDIGNAÇÃO QUE A HUMILHAÇÃO SOFRIDA PELO DESESPERADO
A CULPA ETERNA CARREGADA PELOS ACUSADOS, DA FEBRE DOS FLAGELADOS
DO SERES QUE SE ENVOLVERAM NOA EMARANHADO SISTEMÁTICO E APRISIONADOR
REFÉNS, ESCRAVOS DAQUILO QUE NÃO COMPREENDEM

EM FEITAS ME REFUGIO ENVERGONHADO DESSES SERES MACULADOS
QUE EM FESTAS RESTAM ESCÁRNIO DAQUELAS ALMAS
QUE EM PALMAS FELICITAS TEU INFELIZ MOMENTO



AMOR E CURA

Decerto, que há dias e momentos que a saída é o inalcançável, que a espera por dias melhores já se transformou há muito, em desespero. Nessas oportunidades, nem mesmo aqueles que nos querem bem são capazes de animar nossa existência. Saliento ainda, que todos os esforços nos parece compaixão aos que perderam-se no labirinto.

Muitas vezes, somos o produto da nossa tristeza ou alegria, escolhemos perigosamente, as oportunidades, erramos e acertamos. Mas se há algo a dizer aos que passam, quando tomados pelo desatino da desilusão, em razão das suas escolhas: “escolha virtuosa é a que se faz com a responsabilidade do valor que se carrega”! Se a conduta se anunciar bruta, mais que de pressa nossa alma executa(homenagem ao velho Francisco).

As perdas no labirinto são muitas, pois como diz o dito popular: “cada escolha uma renúncia”.

Certamente que a dor do amor acabado... são náuseas que se estenderam à alma, cicatrizes inacabadas que o tempo não porá fim. E pesa a questão: será que tem solução, a dor desapego forçado, do amor findo?

Diria que não, mas certamente o sentimento da desilusão, o tempo se ocupará de amenizá-lo.

Não montemos, entretanto, o cenário da culpa exclusiva de “um” quando ambos faziam parte do todo. Não há jogo de culpa, as escolhas foram consentidas, ainda que o desejo não fosse, mas pelo resultado somos todos responsáveis!


 



quinta-feira, 3 de setembro de 2015

IRREVERSÍVEL

Irreversível
É a forma como amo
E me entrego a esse amor
É a plenitude mansa e serena
De me entregar sem pesar

Irreversível
É a maneira que espero de ti
Meus melhores momentos
Teus doces sentimentos
Nossos enlaces sensuais
No âmago do nosso leito

Irreversível, sim
É ter a certeza, que
Meu amor por nós
Se faz belo enquanto junto
E sempre, mas sempre
Será suficiente para cobrir
Disso tudo a nossa morada


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

MAIS UM SOL...

AMO TANTO


Amo muito, celebro tanto, me esqueço do que sinto
Neste causo, que parece conto, acabo chorando sobre o amor esquecido
Pois quando lembro em certo momento, do amor que sinto
E que dele celebro enquanto pranto
Fico triste, pois me esqueço do amor que vivo

O amor que vivo, não pode parecer perto
Pois certo me consome em dedicação e afeto,
E quando lembro de estar distante, desse amor errante
Celebro o amor mal vivido, e sem graça quando em conflito

Preciso celebrar, pois dele celebrando, me esqueço do pranto
Mas lembro tanto, que tanto faz me esquecer o quanto
E se aborreço... ou esqueço, é que amar é meu jeito, e o risco é meu pranto

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

AMADA!

Me faz bem lembrar o amor que se vive(era)
Do que nosso romances, e nossos melhores momentos

Sei que tudo nos remete ao agora...
Meu agora... é sempre
Sempre sempre, te encantar e viver encantado

Lembrar de qualquer coisa que remete a ideia de estar ao teu lado
É lembrar que o amor se vive sempre

Ao fazeres, e me conquistares em cada breve momento
É o sentimento de felicidade que me consome

És tu mulher, beleza rara que me completa
Felicidade que contigo vivo
E que juntos sentiremos

Me faz mal pensar que por alguns momentos 
Não estivemos juntos, felizes como sempre

Me faz bem, lembrar que voltastes a compartilhar o amor que
sempre sonhei
Sem ti, tudo fica mudo, a alma fica pequena

Mas contigo raros sentirão o que vivo
E o que me faz ter certeza que nessa vida e com consciência
Eu amei, e fui amado mais que muitos que aqui passaram
E não sentiram o verdadeiro prazer que é estar ao teu lado!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

MADRUGADA





Escrevi uma letra pobre e vasta
E não me sai da mente suas curvas
Que se rasga em blusa
E que por si basta

Caem incólume partidas antigas
Nesta sinuosa curva infinita
Não resta maldita
Nenhuma cantiga

E nesse verso pobre, modelo
Restam brumas destiladas
E sem arrependimento em sê-lo

Reencontrando talvez na madrugada
Sem lamento ou apelo
Ciclo feito, minha amada

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

REFAZENDO



REFAZENDO

É incomparável, a maneira que recebes cada adeus, na forma de 'até logo'
teu sorriso e tua forma de amar se fazem justa a cada despertar
de bela à presa, em cada, maldizer que te amo
mais, quando dizes que te adoro
tamanha beleza se fez plena na vontade de rememorar contigo a página virada
mas sei que algo nunca se apagará...
é tua vontade de ser feliz...
feliz mesmo, dando e retribuindo o amor que não se cobra
amor, que dá, recebe, dissemina
Vivo! Perpetuando cada sorriso que presenciei
como forma de um dia compartilhar os lapsos de felicidade
confessando, lentamente, que tais páginas nunca foram rasgadas, foram vividas
e sei que, como cabe em mim, espero que reverbere em ti
o amor vivido, esbanjado
ainda que não seja meu, que seja sentido, desprovido de impureza, no âmago fervente
e que, se assim não for, que tais páginas, ainda sejam lidas pra iluminar o despertar
de nossas almas... e que assim possamos dormir ... em paz...